Araújo, amparado por gigantes. |
No dia feriado reservado à
celebração do Corpus Christi, presenciei um encontro com Monsenhor Nelson (Igreja Católica Romana), o Pastor Adauto
(Igreja Universal do Reino de Deus) e
Araújo (sem credo denominacional). Ao
ser interpelado, como poderia o Monsenhor conversar com o Pastor da Igreja
Universal e serem fotografados juntos, o Reverendo Nelson respondeu: “Não há nada demais, o Pastor Adauto faz um
trabalho tão bonito, ajudando os nossos irmãozinhos!” Este fato poderia
servir de exemplo para aqueles “guardiões da fé” que não poupam xingamentos e
preconceitos exacerbados contra os irmãos de outros credos. Lembra-nos um
evento, quando o Papa Francisco, em 28 de junho de 2014, visitou uma Igreja
Evangélica Pentecostal na Itália onde expressou uma retratação: “O papa Francisco voltou a pedir perdão às
igrejas evangélicas por séculos de perseguição promovidos pelos católicos”. O
pontífice destacou que por muito tempo, a intolerância religiosa em nome de
Deus foi responsável por muitos confrontos.
Em viagem a Turim, na Itália, Francisco visitou um templo da Igreja
Valdense, fundada em 1170 como um movimento de renovação espiritual e que mais
tarde tornou-se parte da Reforma Protestante.
A história registra que diversos papas tentaram silenciar e acabar
com o movimento, que era tratado de forma brutal por representantes da Igreja
Católica. Em 1655 o duque de Sabóia, liderando uma força militar católica,
promoveu tortura, estupro e assassinato de fiéis da denominação.
De acordo com informação do National Catholic Reporter, o papa
Francisco não ignorou o passado tenebroso da denominação e expressou uma
posição oficial de arrependimento, dizendo que os católicos “não podem deixar
de lamentar” a violência cometida em nome da fé contra os irmãos cristãos. “Em
nome do Senhor Jesus Cristo, perdoem-nos!”, disse o papa Francisco durante seu
discurso.
Há uma teoria local que se proíbe
um membro ter amizade com membro de uma igreja antagônica na Fé, pois significa
“pescar no aquário do outro”. As denominações temem a perda do fiel das suas
fileiras. Por que o medo? No livro do profeta Oséias retrata esta fraqueza de
convicção:
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque
tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas
sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também
eu me esquecerei de teus filhos. (Oséias 4:6).
Onde encontrar a fonte do
conhecimento? Simples. No livro mais impresso no mundo: A Bíblia Sagrada!
Raramente encontraremos uma casa em que não tenha o precioso Livro. Mas a
problemática reside em ler. Não há motivos para desculpas. Sou analfabeto!
Aprenda ler. Não tenho tempo! Arrume. Não tenho uma Bíblia! Peça uma. Nunca li!
Comece agora. Eu não creio! Problema vosso. Para ser cristão é necessário
conhecer a vontade de Deus, através da
carta onde Ele expressa o seu verdadeiro amor. Na Palavra encontramos firmeza
na FÉ. “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre
preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há
em vocês. (1 Pedro 3:15)” Muitos ao lerem este artigo dirão: É verdade, mas não concordo
com determinadas praticas da Igreja A ou B. Analise então: Em que base está
arraigado o seu ponto de vista? Na Bíblia ou na prepotência do EUACHISMO? Ou
falta-lhe a grandeza de reconhecer na frase do filósofo Sócrates: “Só sei que
nada sei”, ou ter a humildade do Papa Francisco em pedir perdão?. No livro de
Atos dos Apóstolos, certo homem rico e poderoso lia o livro do profeta Isaías
concernente a Jesus. O Apóstolo Felipe foi designado para ajuda-lo. Ao encontrá-lo, perguntou-lhe: Entendes o que lês? O homem
respondeu: Como posso entender se não há quem me ensine! (Atos 8:26-39). Eis a questão: Ou você ensina ou aprende!
Vivemos um tempo crítico, confuso,
composto por uma sociedade líquida e contraditória. Critica-se tudo,
especialmente os que fazem o bem. É notório se ouvir dizer, Eu Posso, Eu quero!
Eu, Eu. O erro é gramatical na pessoa do singular ou você se basta? E o outro?
Você consegue se enxergar como o seu semelhante lhe vê? Mude. Desça do pedestal
do orgulho. Quebre os paradigmas do preconceito e viva feliz e faça o seu
próximo feliz. Permita que cada um adore Deus de acordo com o seu costume
cultural, sem exercer um papel para o qual não fomos designados, Juiz. Assim
construiremos uma comunidade onde nos suportamos.
Busque a Jesus e encontre-O no seu
irmão.
“Salmos 133:1: - OH! quão bom e
quão suave é que os irmãos vivam em (koinonia)
união”.
By Ar@
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